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7 vezes que provam que Weintraub deveria ter caído faz tempo

O ministro da Educação, Abraham Weintraub, participa do primeiro culto de Santa Ceia de 2020 da Frente Parlamentar Evangélica do Congresso Nacional.

A verdade é que ninguém aguenta mais Abraham Weintraub no Ministério da Educação e os rumores de sua demissão são fruto da pressão do movimento educacional pelo #ForaWeintraub. Os estudantes já vêm falando desde sempre sobre o desserviço que ele faz na educação brasileira, além de ser um dos piores ministros do governo Bolsonaro – e olha que a competição é grande.

Ao invés de ampliar o debate com estudantes e professores, Weintraub se nega ao diálogo e ignora os projetos mais necessários para a Educação. Ele só quer mesmo causar no Twitter com seu discursinho ideológico. Nós reunimos os motivos do por que o #ForaWeintraub sempre foi urgente. Se liga:

Nem chocolatinhos explicaram o corte de 30% na rede federal

Logo no começo de sua gestão no MEC, os ataques à Educação ganharam força com o corte de R$ 7,9 bilhões na pasta, segundo dados da Andifes. O bloqueio atingia todos os setores da educação: ensino infantil, fundamental, médio e superior.

Lógico que os estudantes se mobilizaram e encheram as ruas com o #TsunamiDaEducação, fazendo o ministro bambear. Até a liberação da verba, ele seguiu desrespeitando e ignorando as instituições que não poderiam custear o mínimo por conta dos cortes.

Erros na nota do Enem 2019

Milhares de estudantes relataram erros na correção de suas provas quando as notas foram divulgadas no começo do ano. A desproporcionalidade do número de acertos com a nota final era absurda! O MEC recebeu uma enxurrada de ações judiciais por ter prejudicado tanta gente. Foram, no mínimo, 170 mil relatos de erros recebidos pelo Inep. A UBES e a UNE entraram com um requerimento no Ministério Público Federal para que todas as avaliações fossem revistas.

O ódio em suas falas é preocupante

Sem dúvidas, o crime de racismo pelo qual o ministro está respondendo ao STF, já seria o suficiente para tirá-lo do cargo. Ele insinuou que a China poderia se beneficiar, de propósito, da crise mundial causada pelo coronavírus. Claro, diz isso da boca pra fora, sem prova alguma. Mas o ataque étnico-cultural não se limita aos chineses, já que no vídeo da reunião ministerial ele disse ‘odiar’ os termos ‘povos indígenas’ e ‘povo cigano’.

A chuva de fake news vem dele mesmo

Famoso pelo vídeo do guarda-chuva contra a “chuva de fake news”, ele deveria usá-lo contra suas próprias falas. Na época dos cortes, Weintraub disse ter liberado 100% dos recursos da Educação, quando R$ 2,1 bi ainda estavam congelados. Ele também já disse que o tal do “kit gay” não tem mais vez no MEC. Nunca nem teve, né, afinal não existiu!

Weintraub acorda e pensa: “Quem vou atacar hoje?”

Talvez, essa seja a única atividade do ministro, já que passou toda sua gestão atacando estudantes, professores, jornalistas e até usuários do Twitter. Ele já atacou o movimento estudantil, o patrono da educação brasileira, Paulo Freire, o médico Dráuzio Varella, a presidente da ONG Todos Pela Educação, Priscila Cruz, o STF… a lista é grande, então recomendamos buscar por “Weintraub ataca” no Google pra ter uma dimensão de seus ataques.

Um ministro que adora um interventor

Weintraub tem se mostrado inimigo da democracia interna das instituições de ensino e não foram poucas vezes que intervenções aconteceram. O MEC já nomeou reitores que perderam a eleição da comunidade escolar. No CEFET-RJ, o interventor chegou a ser expulso pelos estudantes. Listamos as vezes que isso já aconteceu.

Só adiou o Enem 2020 pela pressão dos estudantes

O ministro passou semanas ignorando o pedido dos estudantes pelo adiamento do Enem 2020, diante da pandemia causada pelo coronavírus. Com o ano letivo e as aulas paralisadas, fica impossível se preparar para a prova e ele seguiu afirmando que “vai ter Enem, sim” nas mesmas datas. Weintraub só cedeu aos pedidos, quando a pressão dos estudantes chegou no Senado Federal.