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Quando eu era secundarista…

Hoje, Manuela D’Ávila é deputada estadual pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e Gleisi Hoffmann ocupa uma cadeira de senadora pelo Partido dos Trabalhadores (PT). Mas foi no movimento estudantil que elas deram os primeiros passos na vida pública. A primeira chegou a ser vice-presidenta da UNE, depois de atuar no movimento secundarista, e, a segunda, até presidiu as entidades secundaristas de Curitiba e do Paraná.

Para o PLUG, elas relembraram suas impressões de quando eram estudantes e compararam com a realidade atual.

Manuela D’Ávila

 

QUANDO EU ERA SECUNDARISTA

Minha maior referência…. era Che Guevara.

Percebia que o machismo…. tinha muito impacto para que meninas não participassem da política.

Participar do movimento estudantil……. era minha forma de lutar para mudar o mundo.

Política pra mim era….. uma das formas de disputa da sociedade.

Achava que o Brasil….. tinha um futuro maravilhoso a ser construído.

HOJE

Minhas maiores referências.… são as mulheres simples que enfrentam tudo para seguir vivendo!

No meu cotidiano e meu trabalho, percebo que o machismo….. está em quase todas as relações.

Política pra mim é….. a forma como trabalho para transformar o Brasil e a vida das pessoas para melhor.

Vejo que participar do movimento estudantil…….. ainda é lutar para transformar o mundo!

Acho que o Brasil….. precisa resistir ao desmonte do estado iniciado com o golpe.

Gleisi Hoffmann

 

QUANDO EU ERA SECUNDARISTA

Participar do movimento estudantil…. me ensinava sobre a política, um instrumento para mudarmos as coisas e buscarmos justiça social.

Sonhava com… igualdade entre as pessoas, na renda, nos direitos, nas oportunidades. E continuo sonhando e lutando por isso.

Política para mim era… algo ainda distante, mas necessário.

Achava que o Brasil… era muito injusto e desigual.

O machismo…. era forte.

HOJE

Ter participado do movimento estudantil… me faz compreender a importância da conscientização da juventude, necessidade de espírito crítico para continuarmos avançando nas lutas sociais.

Sonho com…. igualdade, como antes. E tenho claro que precisamos estimular mais a consciência crítica da juventude.

Política pra mim é… minha vida, onde me dedico 100% para lutar. É imprescindível para a democracia e para melhorar a sociedade. Sem política, é a guerra.

Acho que o Brasil… volta para o caminho de desigualdades, com o golpe de 2016. Estão destruindo a Constituição Federal de 1988 e os legados de Lula e Dilma.

O machismo… continua forte e incentivado por um governo de homens brancos e ricos.

Matéria originalmente publicada no jornal Plug – set, out e nov/2017
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