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Movimento secundarista se une para a realização do 25° Congresso da UMES

Aconteceu nessa quinta-feira (02/06) o 25° Congresso da União Municipal dos Estudantes Secundaristas de São Paulo (UMES), na Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa e de Assistência Social, localizado no bairro da Liberdade. No evento, pautas do movimento estudantil secundarista foram debatidas e uma nova coordenação foi eleita.

O evento mobilizou mais de 150 mil secundaristas, que com cerca de 700 delegados elegeram democraticamente Caio Guilherme Santos,19, estudante de nutrição da ETEC Camargo Aranha, como novo presidente da entidade estudantil. Para ele, a busca pela construção de uma educação de qualidade ainda será a principal bandeira levantada na luta secundarista.

“O congresso foi importante para podermos direcionar o rumo que a entidade tem de tomar. A gente precisa brigar pra que se diminua o número de alunos nas salas de aula, para que o professor seja valorizado e também para que a estrutura da escola mude.” Além disso, o presidente da UMES enfatizou o empenho dos estudantes na defesa do sistema democrático.

A reunião ainda colocou em discussão o andamento do processo da CPI da merenda, alavancado após a ocupação realizada por estudantes na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (ALESP), os cortes de investimento sofridos pelo setor da educação, principalmente o das ETECs.  As políticas aplicadas pelo atual governo ilegítimo de Michel Temer, que cortam direitos sociais da população, também foram tratadas no encontro.

Após a votação realizada, a estudante Nicole Miranda,16, que esteve presente nas ocupações da ALESP,  passou a integrar a nova diretoria. Ela ressaltou o compromisso que deverá ser firmado para a promoção de uma coordenação mais inclusiva, democrática.  “Por muito tempo a gente viu uma UMES que era composta em sua maioria por homens. Acho muito importante empoderarmos mulheres, negros e LGBTs. Nesse momento, nos comprometemos com eles que serão muito bem representados”.

A secundarista Emanuele Tenório, 13, esclarece a relevância de participar do evento. “Aqui eu vi que nós temos mais direitos do que pensamos e precisamos lutar por intermédio deles pra conquistar nossos objetivos de mudança, melhorias”, comentou.