Estudantes ocuparam as ruas contra o desmonte da Educação e pelo Fora Bolsonaro

Um dia histórico!  Nesta terça-feira, 18 de outubro, estudantes e os movimentos sociais foram para as ruas em um só grito contra o atual (des)governo, o maior INIMIGO DA EDUCAÇÃO dos últimos tempos! 

Desde cedo, as manifestações motivadas contra os cortes do governo federal no Ministério da Educação e o desvio de R$ 1,2 bilhão do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), percorreram diversas capitais e cidades do Brasil.

Em São Paulo, os atos aconteceram pela manhã, na USP e na UNESP e, mais tarde, no vão livre do Museu de Artes de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista, em um ato central. Em diversos cartazes e faixas era possível ler dizeres como “A ciência pede socorro” e “Bolsonaro, inimigo número 1 da educação”, pois é a grande – e triste – verdade.

NOS QUATRO CANTOS DO PAÍS 

Os atos aconteceram simultaneamente em, ao menos, 73 cidades e encheram as ruas com jovens fartos de verem seus direitos serem jogados no lixo e sua educação sucateada. É preciso força e união para ir às ruas e, às vésperas do segundo turno das eleições, os estudantes uniram forças para o grito de mudança que desejam ver acontecer.

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Fotos: Karla Boughoff (@kboughoff)

O MOTIVO

A gota d’água para a motivação dos atos foi a notícia dos novos cortes na Educação, divulgada no início do mês, quando o governo anunciou cortes no MEC em torno dos R$ 2,4 bilhões, que impactariam o funcionamento de universidades e institutos. 

Porém, após pressão de diversos estudantes e alguns, o governo recuou do corte de R$ 328 milhões do orçamento das universidades e institutos federais.  Seria um rombo que agravaria ainda mais a situação das universidades, que já sofrem com orçamento bastante reduzido.

NÃO ADIANTOU RECUAR

Organizados pela UBES, UNE, ANPG, os atos foram convocados antes do recuo do MEC, no entanto, foram mantidos, em defesa da Educação, que já sofre há tanto tempo, e contra o orçamento secreto.

Por isso, apesar do recuo do governo em relação aos cortes orçamentários, os estudantes mantiveram a agenda, encheram as ruas do país e fizeram mais um dia histórico! 

O HISTÓRICO DE CORTES

O ensino público, a educação técnica e universidades federais estiveram no alvo principal do atual governo, desde o seu primeiro ano de mandato, quando, em 2019, o então ministro Abraham Weintraub disse em entrevista ao jornal o Estado de S. Paulo que o corte a verbas de universidades funcionaria como retaliação ao que ele julgava como “balbúrdia”; relacionado também ao uso e produção de drogas…… ali, já eram retirados mais de 30% dos recursos federais e os estudantes já foram pras ruas.

Esse foi só um dos capítulos de uma triste história, de lá pra cá tivemos diversos E nunca descansamos e nem descansaremos.

A LUTA NÃO PODE PARAR!

Para 2023, já existe a previsão de retirada de mais de R$ 1 bi da educação básica… O que é um absurdo e nós continuaremos a lutar!