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Antes do meio-dia, Tsunami da Educação já tomava metade dos estados

O #TsunamiDaEducação passou grande parte da manhã no topo dos portais de comunicação e como assunto mais falado no Twitter Brasil, com a tag em primeiro lugar nos Trending Topics.

A proporção dos atos neste 15 de maio em Salvador, Curitiba e Brasília dá uma dimensão do que acontecerá de tarde em São Paulo e Rio de Janeiro, algumas das cidades com manifestações marcadas para o período vespertino. Também de tarde o ministro da Educação é aguardado para dar explicações na Câmara dos Deputados sobre o bloqueio de R$7,9 bilhões no MEC.

Com o temor da mobilização deste Dia Nacional de Paralisação da Educação, com professores e estudantes de todos os níveis de ensino, lideranças do governo tentaram desmobilizar a greve com rumores, mas o movimento segue com força total.

Ato de São Paulo concentra no Masp, avenida Paulista

Milhares em Curitiba
Mais de 10 mil em Salvador carregam bandeira: Bolsonaro inimigo da educação
Presidente da UBES, Pedro Gorki, em Brasília

Descentraliação

Além das capitais, chama atenção a movimentação em pequenas cidades em todas as regiões. Ao menos 14 estados registraram atos nesta manhã contra o corte federal de R$7,9 bilhões em todos os setores da educação. Amanheceram em luta pela educação municípios de diferentes portes como Caruaru (PE), Sorocaba (SP), Viçosa (MG), Rondonópolis (MT). Nova Cruz (RN), Dourados (MS) e Currais Novos (PI).

Viçosa (MG), protesta mesmo sob chuva na manhã do Dia Nacional de Paralisação da Educação


Sorocaba, SP
Nova Cruz (RN)

“Tira a mão do meu IF” foi semente do movimento

Desde que o governo Bolsonaro anunciou o corte de 30% do orçamento da rede federal de ensino, uma movimentação de indignação começou a fervilhar em universidades e Institutos Federais, com as tags #TiraAMãoDoMeuIF e #TiraAMãoDaFederal. O impulso para a mobilização neste dia 15 de maio aconteceu com a Paralisação Nacional da Educação já marcada por sindicatos por professores e que tomou novo fôlego com a adesão de milhares de estudantes do Brasil todo. Além dos federais, todos os setores e redes de ensino participam da greve.

Entenda os cortes

O bloqueio do governo Bolsonaro de R$ 7,9 bilhões no orçamento da educação atinge todos os setores, não só a rede federal de ensino (IFs e universidades federais). Isso porque muitos programas federais para a educação básica perdem no total R$2,3 bilhões para o segundo semestre. Leia mais aqui.