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A Revolta em defesa do Instituto Federal vai continuar

Não dá para sossegar na luta pelo Institutos Federais. Foi um dos apontamentos feitos durante o debate “Expansão, democratização e assistência estudantil: a história do ensino técnico brasileiro”, na tarde deste sábado (19/10),durante o 14º Encontro Nacional de Escola Técnicas das UBES, que reuniu estudantes de IF´s de todo o país  e de ETEC´s de São Paulo.

Luís Claudio de Matos Lima, diretor geral do IFSP, alertou sobre um corte na verba dos IFs e das universidades federais em 2020.

“No Projeto de Lei Orçamentária Anual para o ano que vem existe uma proposta de redução de 40% no orçamento das instituições. O Projeto vai à votação Câmara e cabe aos deputados aprovarem ou não. Portanto, o momento pede mobilização para barrar, uma vez que os planejamentos do próximo ano terão esse impacto já”, afirmou o diretor.

Luis Claudio ainda lembrou que a palavra “democratização”, no tema do debate, o remete à inclusão que o Institutos Federais oferecem ao trazer estudantes que não tinham acesso à educação superior por meio de reserva de vagas e cotas. “É essa inclusão que faz o Brasil crescer. Porém, não se trata apenas de construir novas unidades, é preciso pensar no investimento em laboratórios, professores, alimentação para estudantes. Lembrem-se: pessoas com fome não aprendem. Por isso, tenho ojeriza ao discurso da meritocracia”. ressaltou.

Coube a Wilson de Andrade Matos, pró-reitor de extensão e represente do IFSP, trazer uma pouco da história do IF´s e trazer um paralelo com a conjuntura atual.
A instituição, segundo ele, foi implementada sob três pilares: expansão social – por meio do acesso, geográfica ( são mais de 300 unidades no país,incluindo capitais e interior) – e desenvolvimento – articulação com políticas públicas.

“O IF também foi pensado para uma educação politécnica, que compreende e entende os mecanismo do mundo do trabalho – que é bem diferente do mercado de trabalho, que é volátil, te suga.”.