Ubes – União Brasileira dos Estudantes Secundaristas

Ceará em luta: estudantes ocupam 41 escolas e declaram apoio aos professores
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Ocupação e greve: estudantes e professores lutam pela educação no Rio Grande do Sul
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Mais democracia: na ALERJ, estudantes cariocas conquistam voto direto para eleger diretores

As ocupações que se espalham por diversas escolas do Rio de Janeiro resultaram numa grande conquista para os movimentos secundaristas do Estado. A luta por uma educação mais democrática obteve sucesso na quinta-feira (12) com a aprovação na ALERJ (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro) de eleições diretas para nomear os diretores das escolas que integram a rede da SEEDUC (Secretaria Estadual de Educação), FAETERJ (Faculdade de Educação Tecnológica do Estado do Rio de Janeiro) e FAETEC (Fundação de Apoio à Escola Técnica).
A partir dessa vitória, para que um diretor seja eleito nas escolas da rede SEEDUC, FAETERJ e FAETEC, 50% dos votos devem competir aos professores e os outros 50% ficam destinados aos estudantes secundaristas, bem como pais e demais eleitores. É o que se chama de voto paritário. Trata-se de um voto mais democrático, já que oferece representatividade e voz aos mais diversos lados que integram a comunidade estudantil.
Nas palavras da presidenta da UEES-RJ (União Estadual dos Estudantes Secundaristas do Rio de Janeiro), Ana Karoline Carpes, “eleger um diretor que dialogue é uma pauta que vem de muito tempo. Estamos cansados de não sermos escutados. Após as ocupações realizadas, pudemos denunciar, demonstrar diretores ditadores. A ocupação evidenciou a opressão.”
Ainda segundo a presidenta da UEES-RJ “o grande passo agora é fazer uma eleição que de fato seja significativa, real e democrática, que derrube diretores ditadores.”
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FOTO: Mídia Ninja
Estudantes comemoram conquistas na ALERJ
E a luta continua 

 

A PRIMAVERA SECUNDARISTA RESISTE!

Primavera Secundarista não se intimida! A luta estudantil em defesa da educação, da democracia e por mais direitos tem construído um cenário nacional de resistência protagonizado pelos estudantes. São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará e Rio Grande Sul são alguns dos estados mobilizados pelas ocupações das escolas estaduais, Assembleias Legislativas, secretarias e diretorias de educação, demarcando inevitavelmente o posicionamento da juventude contra a retirada de direitos.