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Em vídeo conferência, movimento estudantil colombiano fala sobre diálogos de paz no país

No último dia 2 de outubro, por meio de plebiscito, colombianos rejeitaram acordo de paz que tinha como objetivo encerrar uma guerra de 52 anos entre o Estado colombiano e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), a guerrilha mais antiga da América Latina.

Diante do complexo cenário político colombiano que já soma cerca de 8 milhões de vítimas, mais de 260 mil mortos e dezenas de milhares de deslocados, o movimento estudantil realizou vídeo conferência nessa quinta-feira (13), sobre o papel do modelo educacional e dos estudantes no diálogo pela paz, democracia e justiça social.

Transmitido na página da Organización ContinentalLatinoamericana y Caribeña de Estudiantes (OCLAE), da qual a UBES faz parte, a Asociación Nacional de los Estudiantes de Secundaria (ANDES), a Asociación Colombiana de Estudiantes Universitarios (ACEU) e a Federación de Estudiantes Universitarios de Colombia (FEU), lideranças falaram sobre as impressões da juventude da América Latina e do Caribe.

A videoconferência falou sobre os reflexos do resultado do plebiscito, como conta o diretor de Relações Internacionais da UBES, Jairo Marques.

“Foi negativo não referendar o acordo de paz, então as entidades colombianas – tanto secundaristas, quanto universitárias – comentaram com os movimentos da América Latina sobre os revezes que virão agora. A ANDES, tem travado junto com os secundaristas uma luta grande pela paz, pelo fim da guerra, pra que os estudantes não sejam obrigados a prestar serviço militar, cumprindo esse papel de mobilização de massa pela paz. A OCLAE tem se solidarizado pela paz na Colômbia, que simboliza a paz no nosso continente. Assim como a América Latina floresce na democracia, o mesmo queremos para os colombianos: a liberdade de se disputar a democracia e a política”, esclarece Jairo.

ASSISTA VIDEOCONFERÊNCIA NA ÍNTEGRA