Em Minas Gerais, estudantes do colégio Estadual Central debatem democracia

Discussão falou sobre a inconstitucionalidade do impeachment e o risco da perda de direitos

Em Belo Horizonte (MG), a escola estadual Governador Milton Campos, conhecida como Estadual Central, virou nesta quinta-feira (9), mais um pólo de discussão sobre o cenário político brasileiro e os riscos que a democracia sofre no país.

O debate, organizado pelo grêmio estudantil Abre Alas e a União Colegial de Minas Gerais (UCMG), reuniu estudantes e professores de todo colégio. Em bate papo, os secundaristas falaram sobre a retirada de direitos e o impacto na educação.

A presidenta do grêmio, Bruna Helena, afirma que a atividade também foi um espaço de protesto a Michel Temer. A líder estudantil fala sobre a participação de sua escola no dia nacional de luta desta sexta (10), que pela primeira vez, organiza atos simultâneos em todo país.

“Os professores estão paralisando as aulas e precisamos explicar os motivos. Nossa assembleia de ontem cumpriu esse papel, pois sabemos da importância de se posicionar contra o governo que não é representativo, explicar quais os direitos da juventude estão em risco, alertar os estudantes e fazer nosso próprio ato político de defesa à democracia”, esclareceu Bruna.

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