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Estudantes formam comissão que acompanhará e discutirá a implantação do ensino politécnico no Rio Grande do Sul

O projeto faz parte da reestruturação do Ensino Médio da Secretaria da Educação (Seduc) que abre caminhos para Nova Escola pautada pelos os estudantes, integrando as disciplinas da sala de aula com o mercado de trabalho

Em reunião com integrantes da União Gaúcha de Estudantes Secundaristas (Uges), no Palácio Piratini, nesta terça-feira, 20, o governador Tarso Genro determinou que a Casa Civil constitua o grupo de trabalho formado por estudantes que acompanharão a implementação do ensino politécnico. O chefe do Executivo afirmou a meta de reestruturação curricular. “Vamos montar essa comissão de acompanhamento de avaliação para avaliar as mudanças”.

Conforme aponta a diretora da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas no Rio Grande do Sul, Fabíola Loguercio, atualmente, 13% dos jovens do estado abandona a escola ainda no 1º ano. Segundo a estudante, o índice de reprovação é de 21,7% no decorrer do curso, apontando a implantação da reforma do ensino politécnico como uma novidade para combater os problemas das salas de aula.

“Isso é a prova de que a escola não envolve o jovem, que não possui nenhum atrativo. Esse projeto conta com todo o nosso apoio, pois reconhecemos que a educação necessita de mudanças”, completou lembrando a importância da comissão estudantil no acompanhamento da implantação da reforma do ensino politécnico.

Durante a reunião, o presidente da UGES, Nelson Soares de Almeida Júnior, defendeu a medida como importante passo para reformulação do Ensino Médio, afirmando que a ideia é formar uma comissão com estudantes, professores, representantes da comunidade, diretores de escolas e do Governo. “Com a formação muito fraca, o que ensino que temos ainda não serve para entrar na universidade ou no mercado de trabalho “.

Metas do projeto

Segundo o site do governo, em 2014 a reforma do ensino politécnico estará implementada também no 3º ano e universalizado nas séries finais da educação básica. A adjunta da Casa Civil, Mari Perusso disse que os estudantes apoiam a mudança curricular e a implantação do politécnico. “Vamos nos reunir com a Casa Civil, a Assessoria Superior e a Secretaria da Educação chamando integrantes da comunidade escolar. É um processo imediato, o governo também avalia que é importante para sociedade gaúcha a implantação do ensino politécnico”.

Além da necessidade de diálogo entre o governo e o movimento estudantil para que o ensino politécnico cumpra as expectativas dos estudantes gaúchos, Fabíola, que também é diretora da UGES, diz que a escola precisa cumprir o papel não apenas de preparar para o vestibular, mas também para o mercado de trabalho, destacando questões centrais. “Qualificação dos professores com formação continuada e valorização profissional, cumprindo imediatamente o piso salarial; melhoria na estrutura das escolas, especialmente a reestruturação física da rede estadual, e a reestruturação radical do currículo da educação básica. Somente atingindo essas metas teremos um ensino politécnico que funcione”, declarou.

Com informações do Portal Gaz