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Qual a melhor data para o Enem? Para estudantes, governo empurra responsabilidade

Uma live da UNE e da UBES discutiu nesta sexta-feira (19/6) a enquete lançada pelo Inep para que as pessoas inscritas decidam a nova data do Enem, que foi adiada pela pressão estudantil. Para Rozana Barroso, presidenta da UBES, o Ministério da Educação não tem planejamento e joga a responsabilidade

Também opinaram Lucas Felpi, estudante e influenciador, Adriano Sousa, da  Uneafro e Felipe Camarão, representante do Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), com mediação do Iago Mantolvão, presidente da UNE.

Após insistir para manter o Enem em novembro, data planejada antes da pandemia, agora o MEC faz, entre 20 e 30 de junho, uma enquete para que os inscritos votem se querem adiar o Enem por 30, 60 ou 120 dias. 

“Quais são os critérios destas datas? Da onde saíram estas datas?”, perguntou Rozana. Para a estudante de cursinho popular, o MEC deveria organizar uma comissão para entender o ano letivo nos diferentes estados, não fingir uma democracia. Ela lembrou que muitos que conseguiram sinal de internet emprestado para se inscrever nem poderão responder. 

Lucas Felpi também acha que a solução não é democrática, pois “sem informação não há democracia”. O estudante e youtuber acredita que quem deveria estar fazendo debates sobre as datas são os especialistas do Inep, não estudantes, que já precisam se preocupar com o conteúdo da prova e sua saúde mental numa pandemia. Ele tentou ponderar prós e contras de cada opção. Assista!

“Queríamos saber como o MEC está pensando o ano letivo, as merendas, a internet para todos e a resposta foi zero, não está pensando. Não é só sobre as datas, é sobre formular como se dá o retorno das aulas, a evolução da pandemia.” Rozana Barroso, presidenta da UBES

“Sem informação não tem democracia. Devemos votar na data que preferimos, mas os especialistas do Inep deveriam estar estudando a duração da pandemia e as situações” Lucas Felpi, estudante e influenciador

“Vamos ter uma grande limitação dos nossos estudantes votando, por falta de internet. Nós e outros cursinhos populares passamos os meses gastando esforços a coisas básicas como cestas básicas, acesso a internet… Isso mostra a falta de planos dos governos para lidar com a situação que enfrentamos.” Adriano Souza, Uneafro