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O caminho de preconceito das “Fake News”

O Festival dos Estudantes, formado pelo 4º Encontro Nacional de Grêmios e a 11ª Bienal da UNE, contou com debates bastante intensos sobre a conjuntura atual. Entre um dos mais esperados estava o do tema “ Censura, liberdade de expressão e fakenews”, que lotou a tenda Refazenda, na Praça das Artes da UFBA.

Com a presença da deputada estadual (PcdoB/RS), Manuela D´Avila , a produtora Paula Lavigne, Laura Capriglione, fundadora do Jornalistas Livres e a atriz e escritora Elisa Lucinda, a mesa foi bastante esclarecedora sobre os impactos da desinformação, a escalada do discurso de ódio e conservador pelas redes sociais, a partir das exposições das participantes.

Laura Capriglione avaliou que é preciso retomar um trabalho de base, em que nessa “batalha de ideias”, prevaleça o amor e o acolhimento ao povo, de uma forma que se encontrem no espaço progressista. “E a cultura é a forma mais linda e eficaz de encontrar a população mais pobre”, disse.

Já Elisa Lucinda, que empolgou o público com suas histórias, seus cantos e sua fala, apontou as mudanças de atitudes para uma sociedade mais justa socialmente.

“O racismo é o maior símbolo da desigualdade. Sem os pretos não vai ter revolução! E nas pequenas ações é que combatemos o autoritarismo, não reproduzindo o ‘velho’. Além disso, a ignorância traz o medo, universitários tem poder. Usem!”, falou a artista, ganhando aplausos.

Foto: Phellipe Brito / CIRCUS da UBES

A produtora Paula Lavigne, contou histórias sobre Fake News e explicou como funciona.

“O que os artistas fazem em um momento de censura, sob ataques conservadores: resistem! Vamos nos aprofundar no tema da fake news, ficar alertas, afinal perdemos a eleição para esse ‘projeto’ de disparo de mentiras”, aconselhou Paula.

Por fim, Manuela D´Avila ampliou a discussão sobre qual deve ser o tratamento ao Fake News e os discursos de ódio nas redes.

“É preciso lembrar que essa a propagação das notícias falsas percorrem o caminho do preconceito. Não é a toa que o deputado Jean Willis e eu somos alvos delas. Temos que levar à sério todas as denuncias de crimes virtuais e lembrar que não existe anonimato. É necessário polícia especializada e punição. Racismo é crime em todas as esferas.”T