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#QueroMeAposentar: Manifestações pelo país barram a Reforma da Previdência

Estudantes, trabalhadores e representantes de movimentos sociais e centrais sindicais de todo o país saíram às ruas contra a Reforma da Previdência na última segunda-feira (19). A pressão popular das manifestações e da opinião pública enfraqueceram os planos do governo, que retirou a reforma da pauta da Câmara dos Deputados, suspendendo sua tramitação. O Dia Nacional de Paralisação movimentou também as redes, em um tuitaço ao longo do dia de ontem, com a tag #QueroMeAposentar.

Em Brasília, logo pela manhã, os auditores fiscais da Receita Federal do Aeroporto Internacional receberam parlamentares na capital federal, demonstrando apoio às manifestações. Ainda, um grande ato aconteceu no Museu da República, Distrito Federal, no final da tarde.

 

No Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, manifestantes realizaram ocupação munidos de faixas e cartazes e depois seguiram em passeata até a Rodoviária, na região central da capital gaúcha. Movimentos sociais populares e centrais sindicais caminharam pelo centro histórico da cidade carregando o icônico pato amarelo.

 

Inspirado na vice-campeã carioca, Paraíso do Tuiuti, o Presidente “Vampirão” esteve presente na manifestação realizada em Belo Horizonte pelo MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e CUT (Central Única dos Trabalhadores). Lápides com cruzes de madeira e bóias do pato da FIESP foram colocadas com os dizeres: “Professora enfim ‘aposentada’. PEC 287”.

 

Na cidade de Belém, trabalhadores saíram da SEAD (Secretaria de Administração do Estado do Pará) e seguiram em caminhada pela avenida Almirante Barroso. A Universidade Federal do Pará, professores, escolas estaduais e bancários aderiram ao movimento: “Hoje é um dia nacional de luta, mas também é a abertura da pauta oficial com o Governo do Estado”, declarou o professor Matheus Ferreira, presente na manifestação.

As ruas de Fortaleza foram ocupadas por manifestantes com máscaras de vampiro, cartazes e bandeiras da CUT. Contra a Reforma da Previdência, os trabalhadores seguiram para o centro da cidade, abrindo caminho com uma faixa branca com correntes desenhadas, onde era possível ler: “Não sou escravo de nenhum senhor!”.

Por Aline Campos