Ubes – União Brasileira dos Estudantes Secundaristas

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Vamos discutir um novo currículo do ensino médio?

Umas das pautas centrais da educação brasileira é a reformulação do ensino médio, que entre os seus destaques, tem como grande desafio o estabelecimento de conteúdos mínimos na modalidade de ensino básico, que vai do nível infantil ao ensino médio.

Para isso, o Ministério da Educação (MEC) busca construir a Base Nacional Comum Curricular para todas as escolas brasileiras. A Base está prevista em lei, no Plano Nacional de Educação (PNE), a expectativa é que o documento fique pronto este ano. Além dos fóruns que acontecem por todo país, até o próximo dia 15 de março qualquer pessoa poderá contribuir com sugestões e críticas acessando a plataforma online do MEC.

Já foram apresentadas mais de 9 milhões de propostas. Proponha você também, acesse aqui.

Para a presidente da UBES, Camila Lanes, a reformulação do currículo básico é extremamente necessária. “A dinâmica existente hoje não atrai o estudante para a sala de aula, pelo contrário, afasta. A evasão infelizmente cresce no Brasil a cada ano. Pautamos que ela [a reformulação da base curricular] transforme a educação. É preciso ser mais humana, ter formação crítica dos estudantes. Não apenas uma formação para o mercado de trabalho ou para o vestibular.”

>>> Acesse aqui o documento oficial da UBES que propõe a reformulação do ensino médio.

DEBATE EM TODO O BRASIL

Na última quarta-feira (20), mais de 100 secretários municipais de Educação realizaram em Brasília (DF) seminário para construir a Base Nacional Comum Curricular para as escolas brasileiras. O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, defendeu a construção conjunta e colaborativa da Base, considerando os diversos setores da sociedade, para que o referencial contemple conteúdos essenciais para as crianças e jovens.

A Base Nacional Comum Curricular será debatida em seminários nos 26 estados e no Distrito Federal, antes de ser finalizada. Em seguida, o documento terá que ser aprovado pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) e, por fim, homologado pelo MEC.

A intenção é que os conteúdos definidos na Base ocupem 60% da carga horária dos estudantes. No restante do tempo, as redes de ensino poderão definir o que oferecer – desde conteúdos regionais e atividades extras à formação técnica, por exemplo.