Ubes – União Brasileira dos Estudantes Secundaristas

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Ocupação e greve: estudantes e professores lutam pela educação no Rio Grande do Sul

Estudantes secundaristas ocupam neste momento o Colégio Júlio de Castilhos, na cidade de Porto Alegre em protesto pela falta de infraestrutura no prédio, por mais segurança na região e em apoio aos professores quem têm sofrido com atrasos no repasse de seus salários.

Outras quatro escolas da capital gaúcha também estão ocupadas por melhorias no sistema educacional. No total já são 15 escolas em greve no Rio Grande do Sul. As ocupações recebem o apoio de pais e professores.

Os manifestantes protestam também contra o PL 44/16, que segundo os estudantes pode privatizar as escolas públicas. Desde 2015, o estado do Rio Grande do Sul enfrenta uma grave crise financeira que atinge diretamente a educação provocando parcelamentos de salários e corte de investimentos.

 

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Na escola Julinho a ideia é que até o final da noite de hoje se realize uma assembleia para decidir se a escola entra em greve por tempo indeterminado.

Os secundaristas também planejam enviar um ofício protocolando as demandas à Secretaria de Educação.

A diretora da UBES-RS, Isabela Luzardo, acompanha os movimentos e fala um pouco mais sobre algumas das razões pelas quais as mobilizações estão acontecendo. “A galera já está organizando palestras, aulas públicas, atividades culturais. Vamos, cada vez mais, evoluir esta ocupação contra o governo Sartori, contra qualquer tipo de ameaça contra a nossa educação. Convidamos cada escola do estado a ocupar e vamos fazer este governador entender que escola privatizada é escola ocupada”.

 

A PRIMAVERA SECUNDARISTA RESISTE!

Primavera Secundarista não se intimida! A luta estudantil em defesa da educação, da democracia e por mais direitos tem construído um cenário nacional de resistência protagonizado pelos estudantes. São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará e Rio Grande Sul são alguns dos estados mobilizados pelas ocupações das escolas estaduais, Assembleias Legislativas, secretarias e diretorias de educação, demarcando inevitavelmente o posicionamento da juventude contra a retirada de direitos.