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Curitiba inicia semana de lutas contra o aumento da tarifa

A semana será decisiva na capital do Paraná, onde os estudantes e os movimentos “R$ 3,70 nem tenta” e “Frente de Luta Pelo Transporte” organizam uma série de manifestações contra o aumento de R$ 0,40 na passagem do transporte coletivo. O primeiro protesto, que pressiona pela revogação do reajuste na tarifa, aconteceu na noite última segunda-feira (15), na Boca Maldita, região central de Curitiba.

A marcha seguiu até a Praça Tiradentes. Os manifestantes panfletaram e conversaram com usuários do transporte público, questionando o aumento da passagem de R$ 3,30 para R$ 3,70 e debatendo falta de qualidade do serviço oferecido. Nesta terça-feira (16), a concentração será na Praça Rui Barbosa, a partir das 18h.

A União Paranaense dos Estudantes Secundaristas (UPES) alerta que a pressão do movimento sobre as autoridades vai continuar. “Na próxima semana, com o retorno das aulas, o aumento vai pesar muito no bolso dos estudantes”, diz o presidente da entidade, Matheus dos Santos.
“Participamos da 1ª Conferência Municipal de Direitos Humanos no último sábado (14), e o prefeito Gustavo Fruet assumiu o compromisso de conversar com o movimento, mas não marcou uma data. Até que o aumento seja revogado, permaneceremos nas ruas.”

ROLETAGEM EM CURITIBA

Diferente de outras cidades, na capital do Paraná o dinheiro da passagem de ônibus não é recebido pelos cobradores, mas sim nos tubos, os pontos de ônibus de Curitiba. Durante o protesto desta segunda, as catracas dos tubos foram liberadas pelos estudantes e toda a população ganhou passe livre no acesso aos coletivos.

Matheus lembra que a semana de lutas compõe um amplo histórico de mobilizações. “Na próxima quinta (18), chegaremos ao quinto grande ato que foi antecedido por muitas paralisações, oficinas de cartazes e panfletagens. Antes de aumentar a tarifa, já lideramos o movimento ‘3,80 não tenta’. De fato, o valor foi inferior e subiu para 3,70, mas agora nossa meta é derrubar esse reajuste e avançar no compromisso do governo com o transporte público de qualidade”, explica o estudante.

Os atos seguirão até o próximo dia 19. As manifestações, construídas coletivamente pela UPES, outras entidades estudantis, trabalhadores e movimentos de juventude, têm sido marcadas pela unidade. No final de todos os atos, uma plenária aberta de avaliação e planejamento da próxima ação é debatida amplamente entre os manifestantes.

Para saber mais, acesse a página oficial do evento aqui.

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