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Bloco “Bolinho de Estudante” movimenta carnaval da Bahia
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Os primeiros blocos carnavalescos no Brasil surgiram no Rio de Janeiro, em 1889. Foi a partir desses blocos que o carnaval foi se formando no país e deu origem aos desfiles das escolas de samba, como você conhece hoje e vê na TV. A primeira escola de samba do Rio de Janeiro, chama-se Deixa Falar, depois ganhou o nome de Estácio de Sá.
Mas mesmo com a profissionalização, os blocos não deixaram de sair e foram se espalhando. Algumas cidades se transformaram em pontos tradicionais para o carnaval de rua. Recife, Rio de Janeiro e Salvador sempre são lembradas e são cidades concorridíssimas. Em Minas Gerais, Belo Horizonte e a cidade histórica de Ouro Preto também fazem carnavais tradicionais no país.
Foi em 2015, que duas cidades que há tempos tentavam emplacar um carnaval de rua, conseguiram entrar de fato no mapa da folia. O bloco Babydoll de Nylon em Brasília juntou cerca de 50 mil pessoas, no último sábado (14/02), quando abriu o carnaval na cidade. E em São Paulo, este ano, segundo informações da Secretaria de Cultura, cerca de 300 blocos estão saindo nas ruas até o final de semana que vem.
Isso mostra uma retomada dos blocos e da ocupação da rua como espaço público.”O crescimento do carnaval de rua é importante, porque as pessoas passaram a perceber que elas podiam fazer a festa por conta própria”, comenta Pedro Buarque, do Bloco Pra Iá Iá, uma homenagem ao grupo Los Hermanos, que saiu pela segunda vez este ano.
Buarque também explica como que a Cidade Maravilhosa viu seus blocos de rua crescerem: “O que aconteceu no Rio, há 15 anos, que foi uma democratização dos instrumentos de percussão através de oficinas dos blocos, foi importante para as pessoas verem que elas mesmas podiam fazer os blocos e elas mesmas podiam fazer a festa delas com seus amigos. Não precisava apenas depender da Sapucaí e daquele carnaval que tinha na época”.
Por isso, a UBES convoca a todos os estudantes a ocuparem as ruas. Pular o carnaval com toda a felicidade, porque a rua é do povo e lá que o povo deve estar!
