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Estudantes fazem protesto contra a medida que prevê o fechamento de instituições

Seguindo a mesma política de seu colega paulista, o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), anunciou que está estudando o fechamento de instituições de ensino no próximo ano. Após o comunicado, estudantes, país e professores se mobilizaram e estão realizando atos em todo o estado.

Devido à pressão que estão sofrendo das ruas, o governo do Paraná tem passado informações desencontradas sobre a quantidade de escolas públicas que serão reformuladas. Inicialmente o número anunciado foi de até 71 escolas, agora já passa por 31 instituições, no entanto, estudantes e educadores temem que esse número seja muito maior do que o esperado.

O plano busca fechar, principalmente, unidades escolares que funcionam em prédios alugados e unidades de educação de jovens e adultos e rurais. Segundo a Secretaria da Educação, a medida faria uma economia de R$ 3 milhões em aluguéis. Atualmente, o governo paga R$ 38 milhões pela locação de espaços para as escolas.

“Com esse fechamento massivo, os cofres públicos do Estado receberão 3 milhões e a educação, que já é sucateada, ficará ainda pior”, relata Camila Lanes, presidenta da União Paranaense dos Estudantes Secundaristas (UPES).

A perspectiva é de que milhares de estudantes sejam diretamente atingidos, provocando a superlotação nas salas de aula e a transferência de alunos para colégios mais distantes. ”Enfrentamos mais uma gestão do PSDB e o desmonte da educação pública do Estado. Já estamos sem merenda e fundo rotativo, falta equipe pedagógica e professores e as salas tem carteiras e cadeiras insuficientes”, afirma Camila.

A reorganização é vista como “otimização” pelo governador Beto Richa, colega de partido de Geraldo Alckmin, que vem tentando instaurar o mesmo nas escolas paulistas há pouco mais de um mês. “É impossível remanejar todos os estudantes para outras escolas, pois as salas de aula do estado já estão superlotadas”, diz.

Da Redação.