Ubes – União Brasileira dos Estudantes Secundaristas

Projeto no Congresso discute o conceito de família
28 de November de 2014
O machismo tem lugar na sua escola?
28 de November de 2014
Mostrar todos os posts

Paralisação e campanha nas redes são novo chamado para educação do Paraná

Além da campanha “Escola livre sem ditador, quero eleger meu diretor”, estudantes se unem a professores em ato estadual pela educação

Os estudantes do Paraná sempre defenderam a democracia na escola. Há quatro semanas o movimento “Escola livre sem ditador, quero eleger meu diretor” já se espalhou para 19 municípios. Liderado pela União Paranaense dos Estudantes Secundaristas (UPES), o movimento é contra a Lei nº 434/2014, de autoria do governo do estado, que impede a eleição democrática de diretores através do voto direto.

Aprovada na Assembleia Legislativa no último dia 04/11, a lei institui cargos com duração de 4 anos que serão concorridos através de escolha feita por comissões e concursos públicos. Segundo a diretora de comunicação da UPES, Luísa Lourenço, a entidade já lançou nota de repúdio e permanece com movimentação nas redes que já conta com mais de 400 secundaristas.

“A nossa próxima jornada de lutas terá a questão da democracia como pauta principal. Vamos pressionar até colocar a democracia nas escolas no eixo”, disse a líder estudantil.

Professores e estudantes realizam ato unificado

Na última quarta-feira (26/11), o ato puxado pelos profissionais da educação paralisou aulas em todo o estado em 15 passeatas simultâneas; só em Curitiba, capital do estado, mais de 300 secundaristas tomaram as ruas.

Estudantes e professores reivindicaram mais funcionários nas escolas, “Mais educação, nenhuma violência” – por melhores condições de trabalho, entre outras pautas.

Em nota de repúdio à situação da educação pública paranaense, a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) aponta a responsabilidade do Governo Estadual pela falta de funcionários (as) nas escolas, pelas salas de aula superlotadas, pelo desrespeito às promoções e progressões, pela falta de condições de trabalho. “Com esse tratamento a educação pública de qualidade, direito fundamental da sociedade paranaense, está inviabilizada”, afirma o documento.

Da Redação