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O ensino médio que ninguém quer!

Censo da Educação 2013 aponta queda de estudantes cursando o ensino médio

Não é novidade para ninguém que o Ensino Médio das escolas públicas do Brasil não corresponde aos anseios da juventude, prova disso são os resultados do Censo da Educação Básica de 2013. Em 2013, caiu em 0,6% o número de matrículas comparado ao ano anterior, o que significa que os 8,37 milhões de estudantes nas salas de aula foram reduzidos para 8,31 milhões.

As matrículas mantêm-se praticamente constantes desde 2007, quando havia 8,36 milhões de estudantes cursando a etapa de ensino. Segundo o ministro da Educação, Henrique Paim, o ensino médio ainda é um desafio para o país. “Temos que fazer com que o ensino médio seja mais atrativo para que a gente possa matricular mais estudantes”, disse Paim, relembrando que outro problema é a reprovação dos estudantes, que chega a 30% no 1º ano

Uma das soluções apontadas por Paim é o Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio, lançado no final do ano passado. O programa dá ênfase à formação dos professores, o que contribuirá para melhorar as aulas. A prolongação de jornada, com programas como o Ensino Médio Inovador, na qual os estudantes passam mais tempo na escola e têm atendimento pedagógico e atividades culturais e esportivas, também contribuem para a fixação dos estudantes.

Segundo a pasta, no ensino médio, 12% dos estudantes têm acesso ao ensino integral e, das 19 mil escolas, 5 mil oferecem atividades no turno oposto. A questão está entre as metas estabelecidas no Plano Nacional de Educação (PNE), em discussão no Congresso Nacional. O PNE estabelece que nos próximos dez anos 50% das escolas e 25% das matrículas sejam contempladas pela educação integral.

Em relação à formação profissional dos estudantes, o censo mostrou um aumento de matrículas, 5,8% em relação a 2012. O número passou de 1,3 milhão para 1,4 milhão – sendo 749 mil na rede pública e 691 mil na privada.

Da Agência Brasil, com Redação