Ubes – União Brasileira dos Estudantes Secundaristas

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REVOLTA DO BONÉ DOS ESTUDANTES DE BETIM DESTACA PARALISAÇÃO EM MINAS GERAIS

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Minas Gerais fez-se palco para protestos de estudantes secundaristas na última terça-feira, 13. O estado, que também se mobilizou junto à paralisação nacional das escolas organizada pela UBES (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas), teve ruas tomadas por jovens que lutam por direitos legítimos de acessibilidade.

Na cidade de Betim, junto com a União Municipal de Betim, os secundaristas realizaram ato pacífico na Escola Estadual Senador Teotônio Vilela, defendendo duas ideias: a “Revolta do Boné” e o Segundo horário para todos. Logo após o ato, no fim do intervalo, os estudantes Aldair (do 1º ano) e Kenedy Alessandro (3ºano) foram chamados pela supervisão da escola, onde foram avisados pela vice-diretora que levariam suspensão pelo ato.

O estudante Kenedy Alessandro ressaltou que o ato foi extremamente pacífico e lembrou dos critérios da escola para que para suspensa o estudante necessita ter, no minimo 3 ocorrências, e como não havendo nenhuma, a ação da direção escolar não seria possível. Diante da situação, os estudantes montaram uma comissão que discutirá a ação junto ao colegiado.

A UBES, que acompanho e ajudou na organização do ato no Colégio, unificado à Paralisação Nacional dos Estudantes no último dia 13, preza pela não padronização dos estudantes, como afirma em carta aprovada pela diretoria nacional da UBES:

“(…) A forma que as salas de aula se organizam, como as aulas são ministradas, o que somos obrigados a vestir, os acessórios que somos proibidos de usar e o nosso projeto pedagógico só tem reforçado uma ideia de uniformização e padronização das pessoas suprimindo a identidade e individualidade que estamos desenvolvendo agora e que ajuda a nos definir.”

A Escola Estadual Milton Campos, localizada no centro de Belo Horizonte, famoso Estadual Central, também foi espaço para a defesa de pautas como a Criação do fundo do Minério e a Criação da rede estadual de escolas técnicas. Os estudantes seguem sem nenhum posicionamento da prefeitura da cidade e governo do estado, o que pode gerar uma nova e ainda maior mobilização dos secundaristas.