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Em ranking nacional, Brasil ocupa 121º lugar em relação à participação de mulheres na política

Brasil fica em 121º lugar, apesar de a maioria da população ser do sexo feminino. Menos de 9% das vagas da Câmara são ocupadas por deputadas, e menos de 10% das vagas do Senado são de senadoras.

Dados internacionais mostram que apenas 21% das vagas para deputados e senadores ao redor do mundo são ocupadas por mulheres. Num ranking de 189 países, organizados em ordem decrescente de acordo com a proporção de eleitas, o Brasil ocupa a 121ª posição – ficando atrás de vários países menos desenvolvidos. Aqui, apesar de a maioria da população ser do sexo feminino, menos de 9% das vagas da Câmara são ocupadas por deputadas, e menos de 10% das vagas do Senado são de senadoras.

Oito em cada dez brasileiros ouvidos pelo Ibope e pelo Instituto Patrícia Galvão (78% dos entrevistados) para uma pesquisa sobre a presença de mulheres na política defenderam a obrigatoriedade de uma divisão com o mesmo número de candidatos e candidatas nas listas partidárias para eleições. Para 1,6 mil entrevistados, essa composição meio a meio da lista de candidatos deveria ser obrigatória nas eleições para o Legislativo municipal, estadual e federal. Os dados fazem parte do estudo Mais Mulheres na Política, divulgado no mês de julho.

A ministra de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, ressaltou o fato de a maioria dos entrevistados associar a democracia a uma divisão mais equilibrada entre a participação de homens e mulheres nas listas partidárias. “A pesquisa evidencia que não existe processo democrático sem democracia de gênero e sem participação das mulheres.”

Para aumentar a representação feminina nas eleições e nos partidos políticos a partir das eleições de 2014, a Procuradoria da Mulher do Senado Federal, em conjunto com a da Câmara e com a Coordenadoria de Direitos da Mulher, lançou a campanha “Mulher, tome partido”. Segundo a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Procuradora da Mulher do Senado, “queremos criar condições para que as mulheres sintam a força e a necessidade de permanecerem atuando nos espaços de poder”.

As mulheres podem e devem fazer diferença na política brasileira. E você pode participar. O prazo para filiação partidária para as próximas eleições termina no dia 5 de outubro, afinal, política também é lugar de mulher.

Movimento Estudantil brasileiro pela emancipação feminina

Com duas jovens mulheres pernambucanas ocupando a presidência da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) e da União Nacional dos Estudantes (UNE), a juventude mostra que está firme na luta pela emancipação da mulher. Atualmente, são as jovens Manuela Braga e Vic Barros que estão à frente das entidades máximas de representação dos estudantes secundaristas e universitários do Brasil.

Juntas, elas representam mais de 50 milhões de estudantes, entre eles, outras entidades presididas por mulheres. Este é o caso da organização estudantil de São Paulo, entre elas a União Paulista dos Estudantes Secundaristas (UPES) e a União Estadual dos Estudantes (UEE-SP), ambas dirigidas por estudantes. O quadro nacional formado pela juventude é ampliado para grêmios estudantis e entidades municipais, como a presidente do grêmio do Instituto Estadual de Educação de Santa Catarina, Vitória David; Bárbara Melo, da Associação Municipal dos Estudantes Secundaristas do Rio de Janeiro (AMES-RJ) e Gabriela da União Municipal dos Estudantes Secundaristas de Belém (UMES).

Da Redação com Agência Brasil