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Blitz pela educação é realizada pelos estudantes de Parauapebas (PA)

Compondo o ato de Paralisação Nacional, estudantes do município assentado na maior província mineral do planeta, a Serra dos Carajás, defenderam a destinação de royalties da mineração para a educação na cidade

Cidade no sudeste do Pará, Parauapebas é onde se localiza a maior jazida de minério de ferro do planeta, na última quinta-feira (17/10) os estudantes de várias escolas se mobilizaram e fizeram parte da Paralisação Nacional, organizando panfletagem e blitz para falar da educação local e mudanças, a principal pauta é a destinação de 50% do imposto de Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (CFEM) arrecadados pela prefeitura para educação.

O presidente do grêmio estudantil da escola estadual Marluce Massariol, Elton Reis afirma: “Com esse recurso poderemos acabar com o turno da fome, o intermediário que inicia às 11 da manhã e vai ate às 15 da tarde e também com os anexos escolares”, explica o jovem sobre o longo intervalo que algumas turmas ficam sem refeição.

Na região, está a jazida com mais de 2 bilhões de toneladas de minério de ferro de alto teor, descoberta em 1967 na Serra dos Carajás, hoje explorada pela Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) que paga royalties e impostos à cidade e torna Parauapebas, que é o município com o segundo maior Produto Interno Bruto (PIB) do Pará, atrás somente da capital, Belém.

Para que a riqueza gerada pelas atividades da CVRD se tornem investimentos em saúde, educação e saneamento para o povo, as cinco principais escolas da cidade reunidas realizaram atos no dia Nacional da Paralisação Estudantil, organizando Blitz da Educação nos principais pontos da cidade, fazendo pessoalmente panfletagem sobre suas pautas.

Durante as manifestações, algumas direções escolares receberam bem a iniciativa do corpo estudantil, enquanto outras reagiram contra, o líder estudantil Elton testemunha que: “Quando estávamos panfletando em frente à escola quiseram chamar a policia”.

Elton Reis conta: “Fizemos uma carta aberta sobre o tema e a distribuímos pela cidade além de organizarmos um dia para passagem em sala de aula para debater com os estudantes sobre o movimento a mineração e a bandeira de luta para que o governo do município de Parauapebas destine 50% dos CFEM que a empresa Vale paga à prefeitura para educação”.

Da Redação