Na periferia de São Paulo, movimento cultural mistura futebol com poesia
11 de outubro de 2013
Em Novo Hamburgo, novo estudante é eleito para ocupar cadeira no Conselho Municipal de Juventude
11 de outubro de 2013
Na tarde do último domingo (6/10), cerca de 11 mil pessoas se reuniram na cidade de Caxias do Sul, a 131 km da capital gaúcha, para um grande ato em favor da construção de mais um campus da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Encabeçada pelo vereador Rafael Bueno (PCdoB), a mobilização contou com o apoio dos estudantes, do Sindicato dos Metalúrgicos e Comerciários, da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), da Câmara de Vereadores e da Prefeitura Municipal.
Apoiado por todo povo caxiense, a diretora da UBES no estado, Fabíola Loguércio, comemorou a importância do ato que contou com a participação dos secundaristas. “Ter uma universidade pública e laica significa aumentar e democratizar o acesso ao ensino superior, e nós, estudantes, necessitamos deste acesso e direito, e direito só se conquista com LUTA!”, evidenciou citando os avanços da educação. “Queremos mais, e só vamos descansar quando todo filho de pedreiro e todo jovem estiver na escola e na universidade”.
Caxias do Sul é o segundo maior polo mecânico do país e segunda maior cidade do estado gaúcho. Para Rafael Bueno, é vergonhoso para a região não contar com uma universidade federal. “O desenvolvimento é pujante e necessita de qualificação da mão de obra, mas os trabalhadores e filhos dos trabalhadores não tem as condições para pagar as altas mensalidade cobradas pelas instituições privadas’’, falou.
A luta histórica dos estudantes
A expansão da UFRGS é uma bandeira histórica para o movimento estudantil na região. Há cerca de 4 anos, a juventude gaúcha vem reivindicando a construção do campus em Caxias do Sul.
A reconstrução da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS) – atualmente a instituição tem muitos campus espalhados pelo interior do estado sem a menor condição de ensino apropriado também marcou as jornadas de lutas realizadas no estado ao longo dos últimos anos. “Tivemos avanços importantes com o Reuni, mas ainda não foi suficiente. Muitas regiões no estado não possuem nenhuma oferta de ensino público superior. Acreditamos que a ampliação das universidades federais seja imprescindível para o desenvolvimento do estado e do país como um todo’’, falou o diretor da UNE, Álvaro Lottermann.
Da UNE, com Redação
