Ubes – União Brasileira dos Estudantes Secundaristas

Saiba onde acontecerá o 40º CONUBES
7 de October de 2013
Eu pago, eu quero saber! Quem avalia as escolas privadas?
8 de October de 2013
Mostrar todos os posts

Ato em Anápolis (GO) reivindica reforma em escola interditada por risco de desmoronamento

A manifestação reuniu professores e estudantes em passeata pela reforma do colégio cujas salas estavam fechadas por risco de paredes e telhado caírem durante as aulas. Após receber comissão, a subsecretaria da cidade anunciou início de reforma ainda nesta semana

Cerca de 300 pessoas realizaram nesta segunda-feira (07/10) uma passeata pelas ruas de Anápolis, cidade na região central do estado de Goiás. Com apoio dos professores, estudantes do ensino fundamental e médio e protestavam pela urgência de reforma no Colégio Estadual Américo Borges de Carvalho localizado no bairro Jardim Goiano.

Partindo da escola que se localiza no bairro Jardim Goiano e tem salas fechadas por risco das paredes e telhado desabarem durante as aulas, o ato teve como destino a subsecretaria de Educação Regional da cidade. Com jograis e diversas palavras de ordem em frente ao órgão, a pressão dos secundaristas viabilizou o recebimento de uma comissão de estudantes que apresentaram suas pautas durante reunião.

Secretaria firma compromisso e marca início das obras

Diante da manifestação irredutível sobre a necessidade imediata e abertura de diálogo, mesmo com certa resistência, a secretaria firmou o compromisso de atender à pauta. “Nós ameaçamos invadir a subsecretaria e ocupá-la”, conta o presidente da União dos Estudantes Secundaristas de Anápolis (UESA), Douglas Rodrigues Carvalho, evidenciando a importância do ato. “Já nessa semana o engenheiro deve visitar o colégio para dar início ao trabalho de reforma”, comemorou.

Em repúdio à violência policial, ato também declarou apoio aos manifestantes do RJ

O tema central era o conserto da estrutura física da escola, mas durante todo o percurso da marcha os estudantes declaram seu apoio aos profissionais do Rio de Janeiro que em meio à greve vivenciam um cenário violento e repressor causado pelo governo e pela truculência policial carioca. A marcha percorreu ruas movimentadas de Anápolis, demarcando o protagonismo secundarista nos desafios da sala de aula e na conjuntura nacional de educação.

Da Redação